sábado, 3 de janeiro de 2009

pelo ano de glórias e penúrias

o sonho real de cansaço e gratidão
as reclamações soberbas
a fadiga renovadora

foi o que eu quis, de tudo, de todos. porque já percebi que o árduo é o que vale, que o difícil é mais gostoso, que triste é não ter pelo quê chorar. obrigada a mim, aos que me têm laços de sangue e de afeto, e somente a nós que obramos pela nossa satisfação. mesmo sabendo que o que foi feito foi o de menos, foi a culhonésima parcela dessa gigantude o melhor é continuar sonhando realidade. afinal, se vive o que se sonha, o que se planta, o que se é, o real, o único e esperado e diante de todos que poucos veem.

por mais suor, dores de coluna
madrugadas a fio,
palavras fugazes.

por mais sonho,
e meu, líquido e vivaz,
penuriante, idiossincraticamente,
mesquinhamente, repetidamente,
não sei como mente, meu.
e mais, meu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário