domingo, 10 de junho de 2007

seja eu

não é que seja baixa auto-estima. nem sei qué isso. só tenho plena convicção de mim. entende isso? não é que eu ache, é que eu seja. de todas aquelas coisas físicas que eu falei, dos cotovelos e das veias, da ossudez preponderante e dos ruídos inoportunos, de todas, eu não aumentei. só comentei. não é que eu me veja, é, como eu já disse, que eu seja. e ainda tem o resto, que eu gosto de falar. não é que eu ache bonito, repito, que seja eu assim. da ganância humilde, da mente bizarra, da contradição do ser. que seja. que seja, bonita, feia, com ou sem a porra da auto-estima. o meu seja é bonito sem o ser, justamente por isso. por isso eu me gosto de auto, de outrem, de alto, de baixo, de mim, de si, de tanto, de até, de sempre porque me compreendo, porque me vejo, porque me sejo. não preciso de palavras feias, como a tal da auto-estima. me vêm palavras muito mais sólidas como boba, má e legal. seja eu, sem os livros da lista da veja, sem os artigos indicados pelos professores, sem querer ser mais por ser menos. ser mais concisa? justamente, sou nada. e pra isso, a auto-estima nada me serve.

4 comentários:

  1. Bem. Simples como devem ser as coisas simples. E esse negócio de ser: legal contigo ser assim.

    É... tudo muito claro, né? Legal. Sem enrolação. Simples como devem ser as coisas.

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  2. pago R$50 p/1 palestra

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