quinta-feira, 5 de abril de 2007

de repente, não mais que de repente

eu me pego e olho.
e suspiro. e prendo a respiração até me dar conta que eu não posso viver sem ar.
de vez em quando, eu pego e finjo.
dou risada, falo bobagens e olho não vendo.
às vezes eu me pego fazendo coisas premeditadas.
friamente calculadas.
e até, em vão.
me pego e me olho, detetive.
fuçadora, orkuteira.
e ainda, sonsa.
de repente, não deveria nem pegar.
só olhar.
esperar.

de repente, pega e olha, e finge e suspira.

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