domingo, 28 de maio de 2006

Mundo Eu.

Todas as pessoas são egocêntricas, egoístas, narcisistas, ególatras, egotistas. Sabe-se. E tudo tem o mesmo significado basicamente, mas é uma questão de aumentar o volume das coisas.
Bom, de qualquer modo isso é fato. É, eu sei. Temos que lidar com pessoas mesquinhas o tempo todo. E daí? Você não é diferente. Como já dizia aquele sociólogo "Todas as pessoas nascem más, cabe ao Estado impor uma ordem social".
Todas as pessoas mentem, dão falso testemunho, omitem a verdade, enganam as criancinhas e roubam seus pirulitos.
Todas as pessoas se fazem de bestas de vez em quando, se passam por despercebidas, fingem estar pensando em algo, mas na verdade estão escutando que Tati é uma boba por ter terminado com aquele namorado lindo.
Mas tem cada gentinha... Gentinha mesmo. Ora merda que é! Tem gente que é ao extremo. Eu penso assim: Somos egoístas? Sim, todo mundo é um pouco, todo mundo quer, em primeiro lugar seu próprio bem. Mas... Eu preciso sair por aí pisando em todo mundo, falando o que eu quero, ignorando opiniões alheias e continuar sendo ridícula?? NÃO!!
Odeio gente que se acha. Gente mentirosa. Gente sonsa. Mais odeio ainda mais gente hipócrita!!
Fazer uma boa crítica é construtivo. Saber fazer uma crítica é sábio. Mas, quando as pessoas que se dizem mais abertas e inteligentes o suficiente para aceitá-las demonstram não estão preparadas pra escutar... A gente faz o quê? Pega a cabeça e bate na parede, arranca todos os dentes com alicate a sangue frio, amarra pelo cabelo em um guindaste e bate contra o prédio, dá cinqüenta facadas, enterra ainda viva, cospe, vomita e solta pum na cara dela. Aff. Deixei-me possuir pelo meu espírito profundo de psicopata. Passou, passou.
Égua, amo criticar. Amo, amo, amo. Amo falar que as minhas amigas são bestas, que homem não presta, que o professor que é ruim, que foi culpa do cachorro, que não importa o que você faça, você sempre será uma inútil e eu sempre farei melhor. Tendo subsídios, lógico. Não critico porque critico. Critico porque é preciso, porque essa roupa tá bizarra, você deveria ter vergonha e ir se trocar agora.
Não faço por mal. Pelo contrário, faço por bem. Também sei ser sutil. Apesar de não aparentar.
Amo minha família. Amo meu cachorro. Amo as minhas amigas.
Quando alguém tá fazendo o papel de otário, alguém que eu amo, ou pelo menos goste, eu falo. Acho que não é mais que uma obrigação. Mas se esse alguém "liga o botão FODA-SE" (não, num fui eu que inventei essa expressão patética) pra mim, eu vou e ligo o "MATEM-A".

O recado tá dado. Sutilmente.

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